Que a pandemia gera aumento da inadimplência em condomínios, isso é inegável. Por outro lado, aumenta a necessidade de o síndico reaver sua conduta e melhorar sua abordagem diante do inadimplente.
Afinal, a crise pandêmica atingiu o mundo inteiro e levou ao fechamento de empresas, perda de emprego e redução de recursos para as despesas básicas.
Essa situação caótica, no mínimo, depende da empatia dos cobradores, mas, acima de tudo, firmeza e responsabilidade por parte do síndico.
Até porque, mesmo que todos saibam que a pandemia gera aumento da inadimplência, os condomínios também dependem de receitas para sobreviver.
Pensando nisso, o Grupo ASC elaborou algumas dicas para você lidar com o aumento da inadimplência em condomínios devido à pandemia de COVID-19.
Como lidar com a inadimplência em condomínios? Pandemia gera aumento de devedores
Antes de tudo, sabemos que a inadimplência em condomínios não é de hoje, e sempre cai nas costas do síndico a obrigação de cobrar a dívida.
A depender do inadimplente, contudo, a situação pode se agravar, ainda mais se o síndico não souber agir diante do problema.
Por isso, é de suma importância que o síndico tenha suporte para lidar com diferentes situações, principalmente no que tange a cobrança de pagamentos.
Para facilitar, separamos algumas dicas para você saber como lidar com o aumento da inadimplência em condomínios, sabendo o quanto a pandemia complicou a vida financeira de tanta gente.
Tenha uma comunicação clara sobre as finanças do condomínio
Um costume de quem mora em condomínio é deixar para o final da lista de prioridades o pagamento da taxa.
Isso ocorre com frequência, porque a taxa de condomínio em atraso não é igual as contas de luz e de água, que são suspensas pelo não pagamento. Sendo assim, o inadimplente continua usando a portaria, o elevador, o interfone e as demais áreas e infraestrutura do prédio.
Por isso, vale a pena conversar e conscientizar os moradores sobre como funciona a parte financeira do condomínio. Explicar para onde vai o dinheiro arrecadado e como a falta de pagamento atrasa benfeitorias e prejudica a previsão orçamentária do condomínio, por exemplo, pode ser muito útil.
Você pode, inclusive, citar exemplos. Imagine ficar sem elevador para quem mora no último andar de um prédio de 15 andares? Ou medidas de segurança falharem por falta de caixa para pagar?
A boa comunicação gera valor, por isso, deixe claro que os serviços não ficarão ativos para sempre se houver aumento da inadimplência em condomínios, mesmo que seja pela pandemia.
Até porque, se nada der certo, o problema vai parar na esfera jurídica e o morador pode perder o apartamento para o leilão, mesmo que seja seu único bem.
Defina regras na Convenção Condominial
A Convenção Condominial possui regras no termo do Art. 1348, do Código Civil. Nela, estão as regras para a manutenção das cotas condominiais pagas pelos condôminos, bem como limite de atrasos, juros cobrados e prazo para intimação judicial.
No entanto, a convenção dos condomínios pode não ter normas tão rígidas assim. Ainda mais em época de pandemia, que gera aumento da inadimplência em condomínios, principalmente naqueles que se aproveitam da situação para continuar inadimplentes.
Nesse caso, o síndico deverá convocar uma Assembleia Geral para estipular novas regras com o intuito de inibir devedores. Tais regras, por exemplo, podem reduzir o limite de atrasos, aumentar os juros sobre a mensalidade ou endurecer o prazo para uma intimação judicial.
Toda ação do síndico é mais que esperada, uma vez que ele gerencia as contas do condomínio e também deve entender de gestão de pessoas.
Negocie a isenção de juros e multas
Essa é uma dica que deve ser feita de forma cuidadosa para não virar uma bola de neve.
Quando as ações anteriores não resolvem o problema e não previnem o aumento da inadimplência em condomínios durante a pandemia, o ideal é usar a máxima “gentileza gera gentileza”. Ou, pelo menos, é isso que se espera.
Procure o devedor, tenha uma conversa franca, mostre empatia, sobretudo, conhecimento sobre as finanças do condomínio e a legislação que o rege.
Tente entender o lado do morador e seus motivos para atrasar o pagamento da cota condominial. Se for o caso, entre em um acordo de isenção de multas e juros, ou estipule novos prazos antes do início da cobrança.
Marque uma Assembleia para discutir descontos/isenções
Apesar de a isenção de juros e multas ser uma alternativa diante do cenário da pandemia, isso gera temor sobre as receitas em condomínios, podendo levar ao aumento da inadimplência.
Mas, um caso ou outro de cota condominial em atraso pode ter a solução em uma conversa entre síndico e devedor. Do contrário, qualquer forma de desconto no pagamento do inadimplente deve passar pela Assembleia.
Isso porque, se o condomínio ficar sem receita para pagar as despesas essenciais, o síndico terá que arcar com as responsabilidades.
Fora que não convocar uma assembleia para discutir descontos para todas as unidades é uma das atitudes comuns do síndico desonesto. Tome muito cuidado!
Como a redução de despesas pode ajudar na inadimplência em condomínios?
Sabendo que a pandemia gera aumento da inadimplência em condomínios, é importante que o síndico tome algumas providências para evitar queda no caixa.
Como mencionamos nas dicas anteriores, todo cuidado é pouco ao decidir isentar, adiar o pagamento ou dar descontos ao devedor. Mas, isso é possível com uma revisão de despesas e investimento do condomínio.
A melhor solução é adiar as despesas com obras não essenciais para preservar o caixa, dessa forma, sobra dinheiro para manutenções importantes, tais como elevador, parte elétrica, hidráulica, etc.
Além disso, parte desse dinheiro resguardado também ajuda a adiar as cotas de pagamento dos devedores ou mesmo isentar de juros e multas.
É uma medida que pode salvar o condomínio e contribuir para a queda da inadimplência.
Evite o aumento da inadimplência em condomínios que a pandemia gera: fale com o Grupo ASC
Lidar com inadimplentes não é tarefa fácil. Por mais que você tenha jogo de cintura e conhecimento das leis condominiais, sempre pode aparecer um morador mais difícil e disposto a brigar.
Por essas e outras razões, o melhor é garantir um suporte ao síndico, tanto para as questões financeiras quanto para reuniões em assembleias. Muitos condomínios terceirizam esses serviços para ajudar os síndicos em suas tarefas diárias.
O Grupo ASC, por exemplo, conta com profissionais altamente qualificados para prestar apoio aos colaboradores de condomínios, de maneira fácil, menos burocrática e eficaz.
Entre em contato conosco para saber mais!